Sou uma devoradora de livros, portanto li o livro de 560 páginas em três dias. O que mais me encantou nesse livro é que tudo narrado é uma autobiografia da autora.
Rachel é uma mulher viciada em cocaína e álcool que acaba de perder o namorado e quase perde a própria vida. Ao perceber que está no fundo do poço, ela resolve abandonar a luxuosa cidade de Nova Iorque e voltar para a casa da família, na Irlanda do Sul.
Ela é internada no Claustro - a versão irlandesa da Clínica Betty Ford. Apesar de inconformada e muito brava, ela começa a pensar pelo lado positivo: esses centros de reabilitação são cheios de banheiras de hidromassagem, academia e artistas semifissurados (ao menos ela assim ouviu dizer).
Mas, ao chegar lá, ela se depara com uma realidade bem diferente desta. Rachel encontra mais homens de meia-idade usando suéteres marrons e sessões de terapia em grupo do que poderia supor a sua vã filosofia.
Nesse meio período, apesar da resistência, ela vive um ou dois amores, como uma forma de tentar esquecer Luke e começa a conhecer o desconhecido terreno da maturidade.
Esse é um romance comovente, forte e muito engraçado. O livro varia entre todos os extremos e torna-se mais envolvente por isso.
Recomendo a leitura. O tempo todo mostra a superação, a busca das pessoas em se encontrarem. Apesar de uma leitura um pouco pesada, eu adorei!
E vocês, também já leram e se encantaram pela obra?
Abraço.
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