O nome já é bem sugestivo e chega a chamar a atenção. Apesar de ser um bestseller, mais uma vez comprei um livro pelo título e pela capa. Tenho muito disso, mas sempre tenho sorte, pois todos os livros que compro pela aparência me surpreendem pelo conteúdo.
A autora Elizabeth Gilbert fez um livro que narra as suas viagens à Itália, à Índia e à Indonésia.
Tudo parecia perfeitamente em ordem na sua vida, um marido apaixonado, uma casa grande, um bom emprego, projeto de filhos. Pensam que ela se sentia feliz? O pânico, a confusão e a tristeza tomavam conta dos seus pensamentos. Ela passava noites chorando no banheiro, se sentia desamparada, mas em um dos seus questionamentos, sentiu que Deus estava presente em sua vida e disposto a ajudá-la.
Decidiu se separar, apaixonou-se novamente, parecia a pessoa mais feliz do mundo, mas de repente, toda aquela felicidade parecia ter sumido. Sofreu bastante novamente e percebeu que era a hora de mudar, que precisava de um tempo só para si.
Largou o emprego, vendeu todos os seus bens e decidiu que viajaria durante um ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas." Na verdade, o que ela queria era se encontrar.
Na Itália, ela queria desfrutar do prazer por meio da comida e por meio do idioma italiano, pelo qual sempre foi fascinada. Fez curso de gastronomia, viajou muito pelo país. Engordou os 11 kg mais felizes da sua vida! Como morro de vontade de conhecer o país, pois sou descendente de italiano e sou apaixonada por massas, desfrutei cada parte da viagem dela. Ela descreve tudo da maneira mais incrível possível, afinal, ela está feliz. Me identifico muito com essa parte do livro, pois não gosto de inglês, mas amaria aprender italiano. Ela se sente muito realizada lá, pois consegue aprender o idioma que tanto ama e não é criticada por isso, como sempre havia sido.
Na Índia concentrou-se em sua espiritualidade, praticando meditação e buscando um autoconhecimento mais profundo. Lá ela ficou o tempo todo num Ashram, então ela não falou nada sobre o país, a cultura, os costumes, comidas e roupas do país. Ela apenas descreve como são os seus dias, as suas dificuldades para conseguir meditar e as conversas que tem com o seu amigo do Texas.
Na Indonésia, mais especificamente em Bali,ela exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente. Sem contar nas grandes amizades em que fez. O brasileiro, pelo qual ela se apaixonou, é o homem no qual ela está casada hoje.
Como vocês podem observar, Comer se refere à Itália, Rezar à Índia e amar à Indonésia.
O livro é super gostoso de ser lido, é intenso. Adorei e estou louca para assistir o filme, pretendo ir hoje mesmo ao cinema, depois conto para vocês como foi. Vejam o trailler: